sábado, 5 de janeiro de 2013

Autoavaliação



Aprender coisas novas é sempre muito bom e melhor ainda quando elas são realmente úteis para nossa vida. Com o componente, Abordagens Autobiográficas tive a oportunidade de entender que poder resgatar histórias permite ao sujeito a valorização do outro e contribui para o  fazer profissional do mesmo.
Foi gratificante ver como uma foto pode trazer emoções e lembranças que há muito estavam esquecidas. Infelizmente nem sempre as lembranças e as emoções são boas, mas ao olharmos de novo, quem sabe tenhamos a chance de re-significá-las.
Esse componente me proporcionou pensar, quem sou hoje?; o que estou fazendo agora?; o que eu fui?; o que eu poderia ter sido?; o que acreditavam que eu poderia ter sido? e ainda, o que eu acredito que posso ser hoje? O que foi muito importante para meu futuro, principalmente profissional. Reconhecer nossa própria história e sentimentos, e conseguir expressá-los não é fácil, a História de Vida é algo que vamos conseguindo construir com o tempo e com a ajuda do outro.
Foi tudo de bom, a metodologia usada pelo professor foi boa e muitas vezes me surpreendeu.
O Blog me motivou a buscar formas diferentes de aprender e poderá ser apreciado por várias outras pessoas. O trabalho possibilitou além de conhecer um pouco mais de tecnologias da informação, estimular o imaginário e alimentar sonhos e esperanças. Apesar do pouco envolvimento dos alunos, por conta do corre-corre do estágio, as postagens oportunizaram a aprendizagem do aluno em todos os sentidos, permitindo acompanhar o desempenho por meio do auto-crescimento, construindo autoconfiança, inclusive na nossa formação como cidadão, para termos inserção social crítica.
Assim, de acordo com interesse ou necessidade posso aprofundar nos temas mais relevantes das aulas e fazer novas postagens das novas aprendizagens e pesquisas futuras.

 
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Abordagens autobiográficas



O quadro de Salvador Dalí “A persistência da memória”, de 1931, que nos mostra alguns relógios de diferentes tamanhos, como se estivessem em processo de derretimento sob o efeito de uma forte luminosidade e calor. Apresentando a meu ver, que a utilização das memórias, não se resume ao simples detalhe, ao remontar ao passado não buscamos objetos inertes, mas na persistência do presente, no que ainda não foi dito nem pensado, nos resquícios, procuramos ressignificar e transformar o futuro nas relações de trocas que se estabelecem. 
Poema feito pelo grupo  Elisangela, Elizania, Magda, Greice Quele, Jeane e viviane, baseada na música “São Francisco” de Vinícius de Morais


6ª semestre, pelo caminho

Lá vai o 6ª semestre

Pelo caminho

Preocupados com o estágio

Que coitadinhos

Dormindo pouco

Pra agradar os anjinhos

Fazendo trabalhos

Organizadinhos



Lá vai o 6ª semestre

Com muito atenção

Fazendo o trabalho

Com dedicação

Levando muito

Em seu surrão



Lá vai o 6ª semestre

Pelo caminho

Contando histórias

Pros menininhos

Fazendo atividades

Em seus cantinhos

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012


A narrativa autobiográfica na formação do professor constitui uma ferramenta rica de possibilidades, que permite uma formação de si mesmo, pois o sujeito retoma seus processos formativos e sua trajetória profissional, contribuindo para a criticidade de si mesmo e de sua prática, seu relacionamento com seus alunos, suas posturas político-pedagógico, suas crenças e suas leituras de mundo.

 

A importância do outro na formação de identidade


É através das nossas interações que crescemos e nos desenvolvemos, é com os outros que nos socializamos, que vamos aprendendo a ser aquilo que somos, construímos a nossa identidade. A nossa personalidade vai-se formando ao longo da infância e adolescência, estruturando-se e ficando mais ou menos estável na vida adulta graças à interação com o outro e com o meio.

Olhando um mendigo, bêbado, um corrupto, alguém que venceu na vida, sofreremos um impacto, uma influência, um exemplo. Assim, todos ao nosso redor nos afetam de forma negativa ou positiva. Cabe a nós, avaliarmos e escolhermos o que é melhor, e cabe aos pais, à escola, mostrar o caminho, até que estejamos formados, para fazermos nossa própria escolha.

             Assim como no filme “colcha de retalhos” a colcha que produzimos trouxe um pouco da nossa história de vida (6º semestre de pedagogia) de nossas infâncias, foi à mediadora de aprendizagens e lembranças gostosas de infância, bem como suporte de comunicação sentimentos e emoções, a partir das várias histórias, símbolos, figuras e desenhos que são apresentados nas pinturas. Uma verdadeira obra de arte!
“É na dinâmica da vida e nas histórias tecidas no nosso cotidiano que aprendemos dimensões existenciais e experienciais sobre nos mesmos, sobre os outros e sobre o meio que vivemos...” Elizeu Clementino de Souza.

Entre a escrita e a narrativa da história de vidas o sujeito vai se lapidando, vai se aperfeiçoando, dando vida às memórias esquecidas e, muitas vezes, lembradas naquele momento de relato.

O sujeito carrega e trás sua história no seu encontro com o outro. Não se pode mudar o passado, mas pode-se mudar a experiência do passado, ou seja, trazer a consciência e olhar de um outro lugar, podendo no presente fazer uma outra opção.(Sacharny, 1999).

Assim, o ensino-aprendizagem, na metodologia autobiográfica dá vida ao ser, ao sujeito, ao indivíduo, refazendo e transformando-o na integração com o outro.